sexta-feira, 11 de setembro de 2009

CENTRAL HIP HOP ENTREVISTA O RAPPER EAZY KAOS


Eazy Kaos, um dos fundadores do selo Reviravolta Máfia concedeu uma ótima entrevista ao site Central Hip Hop. Conhecido por rimas precisas e dono de um flow muito habilidoso, Eazy Kaos conversa com o site sobre diversos assuntos envolvendo sua carreira, famlia, politica e pontos de vista.

Confira um trecho da entrevista:

Central Hip-Hop (CHH): Qual foi seu primeiro contato com o Hip-Hop, foi através do Rap?

Eazy Kaos(EK): Meu primeiro contato com o Hip Hop foi em 1984, eu tinha 6 anos de idade e vi o Black Juniors cantando “Mas que linda estás” no programa do Barros de Alencar, na TV Record. Fiquei louco vendo a dança dos moleques, foi a época em que o Break invadiu a mídia brasileira. Naquele mesmo ano, tinha uma novela na Globo chamada “Partido Alto”, em que a trilha sonora era quase toda de Funk (verdadeiro) e Break. No meu aniversário de (?) anos também em 1984, ganhei do meu primo dois LP’s compactos, um do próprio Black Juniors e um do Wuf Ticket – Ya Mama, depois disso, nunca mais me desliguei dessa cultura.

CHH: Nos fale sobre seu trabalho na comunicação alternativa, desde as rádios comunitárias até seus primeiros trabalhos com a internet.

EK: Comecei em 1996 em uma rádio comunitária chamada Cupecê FM, eu fazia junto com o Nego Blue uma ponta em um programa da tarde, onde fazíamos quadros com alguns Rap’s nacionais, um ano depois, recebi um convite para ter meu próprio programa em uma radio chamada NDA, logo depois, fui para uma outra chamada Dimensão FM, onde tinha um programa diário e foi um “divisor de águas” na Zona Sul de São Paulo. Minha programação era basicamente formada por artistas que poucos conheciam, mostrei muita coisa pros ouvintes e com o tempo a rapaziada começou a abraçar a idéia. Levamos vários grupos de peso como RPW, Filosofia de Rua, Possemente Zulu, fomos a 1ª rádio a tocar e divulgar o Facção Central, porque na época, ninguém tinha coragem de tocar.

A internet veio como conseqüência, CD importado era muito caro, o jeito era baixar e tocar no programa, além disso, esse foi e ainda é um meio de comunicação fundamental para o Rap. A rede coloca em igualdade qualquer artista do mundo, tornando mais justa a divulgação dos trabalhos. Você pode baixar o álbum do Lil Wayne com a mesma facilidade que baixaria o CD do Sistema Negro. Acho que precisamos explorar mais tudo isso.

Leia AQUI na íntegra.


*Assessoria de Imprensa / Reviravolta Máfia

Um comentário:

Oficina de Capacitação de Radislistas Comunitários disse...

Parabéns pela matéria, postei em www.abracocentrooeste.ning.com ABRAÇO FORTE