quarta-feira, 9 de setembro de 2009

TOROKÁ - ENTREVISTA PARA O PORTAL RADAR URBANO


Toroká, rapper da zona leste de São Paulo e integrante do selo Reviravolta Máfia concedeu recentemente uma entrevisa para o portal Radar Urbano. Segue um trecho da entrevista feita por Alexandre Cruz:

DE ONDE VEM ESSE NOME? DE ONDE VEM O RAPPER TOROKÁ?

Meu nome é Carlos Eduardo Fagundes Maia e começaram a me chamar de Toroká em 1991 quando eu tinha 6 anos de idade. Nesse tempo eu não sabia falar direito, tinha a língua presa e falava toroká (troca), Peresunto (presunto), Esterela (estrela) e como eu não gostava de ser chamado de Toroká o apelido pegou, só em 1995 eu me identifiquei com o vulgo dado pelos camaradas da quebrada. Eu moro na zona leste de São Paulo na região de São Mateus em um bairro chamado jardim da Conquista e comecei a cantar rap em 1997 mas já acompanhava dês de 1993. Em 2002 Fui convidade para fazer parte do Projeto Reviravolta-Mafia e também faço parte de um projeto chamado Arame Records ambos independente de auto gestão e de caráter forte no senario do Rap.

ALGUM PATROCINIO PRA LANÇA-LO? QUEM PRODUZIU? QUEM FEZ A CAPA?

Em2006 ganhei um premio chamado Premio Aprendiz no valor de 3.500.00 uma parceria entre a cidade escola aprendiz e a companhia de gás de São Paulo Comgás. Foi esse dinheiro que utilizei para comprar as mídias, fazer a tela, silkar e gravar CD por CD no meu Home Studio. No tempo eu já tinha umas musicas gravadas em instrumentais gringas, e justamente por isso considero o trabalho uma mix tape. o Erick 12 participou da musica tire o chapéu e também gravou a sobrevivendo ao jogo, pare de fazer besteira, chegando ao 100, uns são degraus, a palavra chave. Em 2007 eu dava aula de rima no CEU São Mateus e chegamos a produzir uma musica no Studio ZL com o Tony p e os alunos a qual revelou um aprendiz da minha oficina o Maskot na musica Justiça, paz e gloria faixa 6 da mix tape, gravei 2 participações no Studio N com o Nefasto as musicas La cobra e o resgate e gravamos uma musica ao vivo chamada dualidades com a presença dos músicos Itamar, Stuani, Cássia e Ricardo. Em seguida após reunir esse material o trabalho passou pelas mãos do DJ RM para ser mixado e riscado em 33 rotações, em seguida passou novamente pelas mãos do Erick 12 para uma masterização e voltou para a minha mão para a reprodução e embalagem. As fotos foram feitas pela Silvia Sanches através de uma parceria com PAC – Programa Aprendiz Comgás e a arte feita pelo Renato Moreira no tempo um estudante a fim de ajudar um artista urbano.

DE QUE FALAM SUAS LETRAS? O QUE TE INSPIRA A FAZER RAP,MUSICALMENTE E INTECTUALMENTE?

Minhas letras falam de vulnerabilidades sociais, cotidiano pessoal, alto estima, amor, trabalho costumo misturar religião, política, realidade e com isso tento narrar ações estratégicas para articulação de políticas publicas. Na Mix tape Diretamente do konquix trabalhei muito a questão da sobrevivência em periferias, mas sou um MC movido a temas e acontecimentos diretamente e indiretamente, se eu não viver de alguma forma a parada eu não escrevo com o coração e uma musica sem sentimento não vira clássico.


Confira AQUI na íntegra.

*Assessoria de Imprensa / Reviravolta Máfia

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